Por que mudar se aqui está “bem confortável”?
Porque você não é tudo que você pode ser. E provavelmente você sabe disso.
E eu vou te provar como eu sei disso.
Sabe aquele momento em que você teve a certeza de que deveria ter feito uma escolha que transformaria a sua vida?
Só que você começou a pensar sobre as possíveis intercorrências, obstáculos, desfechos, obrigações, responsabilidades que virão junto dessa escolha, e isso fez com que você DESISTISSE da ideia?
Sabe esses momentos?
Nesse momento, você teve o INSIGHT, você se colocou em PERSPECTIVA, mas você OPTOU por NÃO se TRANSFORMAR.
Porque apesar de parecer simples, não é fácil.
Se você sabe, reconhece, mas não aceita, finge que não é contigo, procrastina, omite, mente para si e para os outros e desiste, como mudará?
Carl Rogers ensina-nos sobre o Paradoxo da Mudança, que envolve a seguinte ideia:
Reconheço que há alguma questão em mim para então, buscar a mudança.
Descobrir que é, é o primeiro passo para deixar de ser.
Mas veja, quando você desiste, acaba caindo no que Jordan Peterson fala:
“You could have known, but you chose not to” (Você poderia saber, mas você escolheu não).
Ele fala isso baseado em seus pacientes de 40 anos que chegam perdidos, deprimidos, sem propósito, porque preferiram não delinear seus objetivos e metas para evitar saber quando falhassem.
Quando você sabe, mas prefere silenciar a voz da razão, acaba adiando a oportunidade de viver a vida que vale a pena ser vivida.
E aqui não estou falando só das grandes escolhas.
Estou me referindo às pequenas, também. Porque no final, são as pequenas e diárias escolhas que fazemos que nos moldam, muito mais do que as revoluções pontuais pelas quais passamos ou dos projetos de 30 dias.
É “juros sobre juros”.
Se você melhorar a cada dia sobre o que já melhorou, dentro de 5 a 10 anos, você melhora, e quem sabe resolve, a sua vida.
Conte comigo, Fernanda Armada.