“Eu nasci assim e não vou mudar”.
“Sou assim porque tenho sangue italiano”
Você certamente já ouviu alguém falando isso.
Acontece que essas justificativas não são reais.
São crenças que as pessoas têm sobre suas identidades. Que não são ditas por mal, mas sim por desconhecimento do potencial e capacidade do cérebro humano.
Nós, seres humanos, possuímos mais de 86 bilhões de neurônios que nos permitem milhares de possibilidades e que fazem do cérebro uma verdadeira máquina adaptativa!
Existe um processo chamado NEUROPLASTICIDADE, que é a capacidade do seu cérebro de criar novas redes neurais frente às experiências vivenciadas. É ela quem permite e facilita que você absorva conhecimento, além de te tornar adaptável às mudanças.
Depois dos 25 anos, seu cérebro fica menos flexível, mas a neuroplasticidade ainda ocorre, só que exigirá de você um processo ativo (esforço) e foco dependente. Nesse momento, você precisará de FOCO+ESFORÇO+MOTIVAÇÃO para mudar um comportamento.
Acontece que, na sua vida, mesmo agindo com foco e esforço, você não consegue mudar.
Nesse caso, vais ter que modular sua emoção através do ambiente.
Como?
- MUDANDO SEU AMBIENTE;
- EVITANDO OS GATILHOS.
O que é “Ambiente”?
Seus pais, seu chefe, seu parceiro, o celular, casa, mercado, comida, amigos, festas, trabalho.
Quanto mais você realizar algum comportamento (bom ou ruim!) – mais seu cérebro vai querer automatizar esse comportamento.
Por quê?
Porque ele quer tornar seu comportamento em algo eficiente que não demande tempo e energia.
Dedique-se a mudar seu comportamento por mais custoso que seja no início.
Depois de um tempo praticando, o seu cérebro se adapta e acionará o modo piloto automático sobre aquele comportamento. É igual dirigir.
Sabe quando você chega no teu trabalho e pensa: “Como eu dirigi até aqui?!”
O piloto automático do seu cérebro foi acionado, tornando o comportamento de dirigir, automático e praticamente inconsciente.
A boa – e má notícia – é que o seu cérebro é como um músculo, cabe a você e somente a você, treiná-lo.
Conte comigo, Fernanda Armada.